terça-feira, 23 de novembro de 2010

Combustíveis Fósseis e Poluição



Existem três grandes tipos de combustíveis fósseis como o carvão, petróleo e o gás natural. O nome fóssil surge pelo tempo que demora à sua formação, vários milhões de anos. Estes recursos que agora se utilizam foram formados a 65 milhões de anos.             

A regeneração destes fósseis é mesmo o cerne do problema, pois uma vez esgotados só existirão novamente passado bastante tempo. A economia global está dependente destes recursos naturais, daí as variâncias do preço do petróleo, pois se prevê que acabe em poucas décadas, o que influência em grande parte a crise financeira que agora se vive.  

O uso destes recursos teve naturalmente grandes impactos na evolução do Homem, tanto para o melhor, a nível social, tecnológico, econômico e uma grave conseqüência para o meio ambiente. As grandes conseqüências surgem com o uso deste tipo de combustíveis, como a contaminação do ar pela sua combustão, sendo mesmo um problema para a saúde pública.                                                                                                  
O processo de formação de combustível fóssil deve-se às plantas, animais e toda a matéria viva, que quando morrem decompõem-se, sendo precisos dois milhões de anos até que esta matéria orgânica origine o carvão, posteriormente dando lugar ao petróleo e ao gás natural.

Gases como o dióxido de carbono são considerados poluentes por agirem diretamente com o efeito estufa, aumentando assim o aquecimento global, não deixando dissipar o calor gerado pelos raios solares. Este aumento de temperatura é sentido nos dias que correm, e provavelmente trará conseqüências de dimensões catastróficas se nada for feito em contrário. 

fonte:www.educacaoambiental.com.br
Glayce Nayara

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Consequências do tráfico de animais.

Quais são as consequências do trafico de animais para a fauna?

Para o Ecossistema:


Quando um animal é retirado de seu habitat natural, é como quebrar ou enfraquecer o elo de uma corrente. Claro que apenas um animal não causaria tanto a natureza, mas infelizmente, não é apenas um animal que foi retirado por capricho, são cerca de milhares de animais todos os anos. Só para ilustrar melhor, tenha em mente que um caminhão comum pode ser utilizado para este fim, e que nele, e as vezes com outras cargas, são tranportados cerca de mil espécimes ou até mesmo três mil. Após isso vem a pergunta: Então, quantos caminhões desses estão rodando pelo país? Quantos animais estariam sendo sacrificados e estariam sofrendo, hoje, agora ou durante o periodo de um ano?


Embora pareceça exagero, que essa quantidade toda de animais seja traficada, pense, você ja deve ter visto algum animal que concerteza está ali proveniente do tráfico de animais. Pode ser um papagaio de uma tia, um canário de um conhecido, um passarinho preto ou até um tartaruga, esses animais não são domesticaveis e só estão ali graças a alguém que se dispos a tira-lós da natureza e traze-los de forma cruel em condições precárias para dentro de uma gaiola, condenado a vida inteira sem sua liberdade.


É importante resaltar que um animal tirado da natureza não só fará falta a todo um ecossistema como será mais um que não deixará decentes a natureza, e sendo assim, a quantidade de outros em sua espécie se tornará cada vez menor até que aquele canário, papagaio, cobra e etc deixará de existir e causará sérias consequencias a todo um ecossistema até que essas consequencias cheguem ao ser humano e lhe prejudiquem. O ecossistema é uma corrente onde cada elo faz o seu trabalho, e quando um elo se perde afeta toda a corrente. E como pensar que se eu retiro do ambiente uma espécie que dispersa a semente de determinada árvore pode ser que esta árvore não mais conseguirá se reproduzir e, se suas folhas servem de alimento para determinado tipo de inseto, dentro de alguns anos este também poderá se extinguir. Este inseto podia ser o principal alimento de determinado pássaro que agora também será afetado pela retirada daquela primeira espécie que não possuía uma relação direta com ele.


Para o Animal:


Seu gato ou cachorro não pode mais ser solto em uma mata ou floresta, não existe mais um lugar para a espécie desses dois seres domesticados no mundo natural. Mas para os animais do trafico sim, ainda existem populações que vivem em liberdade e possuem ambientes nos quais podem viver em liberdade.


Qualquer pessoa que possui uma cão sabe a alegria que o mesmo expressa ao saber que vai sair para passear. Mesmo um animal com anos de domesticação ainda se sente mais contente livre do que dentro de casa ou de um apartamento. O que vale para um passáro, que viveu anos em liberdade nunca foi domesticado, e agora mesmo podendo voar é condenado a passar toda sua vida em uma gaiola?


 Fonte: http://osanimais.org/page/3/

por: Kenya Paiva  

domingo, 21 de novembro de 2010

Quando lixo é sinônimo de lucro

Para o professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o russo Vsévolod Mymrine, "resíduos e rejeitos [industriais] não são considerados lixo ou materiais descartáveis, mas sim matérias-primas de alto valor".

Desde que chegou em Curitiba, em 2002, o professor Mymrine trabalha para transformar o que seria lixo e poluentes em produtos de valor comercial. Entretanto, já faz 40 anos que estuda formas de reaproveitamento, antes em seu laboratório na Rússia. "Já foi construido cerca de mil quilômetros de estradas [utilizando resíduos como matéria-prima], com propriedades mecânicas muito melhores e custos de 5 até 25 vezes menor do que as formas convencionais, e um aeroporto militar. Tudo isso na antiga URSS", explica.

Atualmente, no Laboratório de Tecnologia Ambiental (LTA), a Renault é a única empresa do setor privado que tem investido no projeto. Os estudos podem ajudar os estabelecimentos que estão enfrentando problemas ambientais a se tornarem mais ecológicos, sem abrir mão do lucro. Um dos objetivos dos estudos é o desenvolvimento de tecnologias e métodos capazes de produzir novos materiais favoráveis ao meio ambiente e economicamente viável.

Alguns dos materiais estudados pelo LTA para ser roduzido a partir de resíduos industriais são cerâmicas, refratários, concretos, argamassa, isolantes térmicos e acústicos, bases de estradas, aeroportos, bases de aterros de lixo municipal e industrial, núcleo de represa e novas variedades de combustíveis com alto poder calorífico.

Os produtos resultantes de reutilização possuem lixiviação de metais pesados abaixo das exigências legais definidas nas normas brasileiras e internacionais. Praticamente todos os dejetos podem ser reutilizados, passando por resíduos siderúrgicos, de construção de máquinas, rejeitos municipais, da construção e demolição, de produção e reaproveitamento de papel, papelão e celulose, de mineração e elaboração, petroquímica, rejeitos químicos e rejeitos agrícolas.

A siderurgia, por exemplo, produz 12 milhões de toneladas de escória por ano, só no Brasil. Muito desse material poderia ser reutilizado para construção de bases de estradas, aeroportos, núcleos de represas, entre outros fins mais lucrativos que o lixo.

Entre as vantagens da utilização destes métodos estão a redução dos aterros industriais, a diminuição das multas ambientais e o uso de matéria-prima de baixo custo. O que, consequentemente, gera lucro para as empresas, diminui o preço final para o consumidor, conscientiza a população sobre os problemas do lixo para o meio ambiente, ajuda na limpeza de aterros e cidades, entre outras vantagens que englobam questões ambientais, econômicas, sociais e educativas.

Para o professor "infelizmente poucos empresários entendem que o segundo produto de suas empresas - os resíduos industriais - é um material de muito valor, possível de se usar com alta eficiência econômica". Mas o problema, ainda vai além, passando pela legislação e pela falta de incentivo para este tipo de uso dos rejeitos. "A legislação atual do Brasil também não cria a motivação para o aproveitamento destes produtos. Por isso a natureza já sofre demais por causa das bilhões toneladas de contaminantes produzidas pelas empresas do país. A quantidade destes resíduos cresce muito rápido e um futuro próximo é muito triste" completa

Fonte:http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/7251-quando-lixo-sinnimo-de-lucr
Fernanda B.
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Projeto de lei pode aumentar desmate e enfraquecer Ibama

O governo quer aprovar no Congresso um projeto de lei que pode aumentar o desmatamento e reduzir o rigor nos licenciamentos ambientais.
O projeto, originário da Câmara e em tramitação no Senado, tira do Ibama o poder de fiscalizar desmates.
O texto original, do deputado Sarney Filho (PV-MA), regulamenta o artigo 23 da Constituição, que divide entre União, Estados e municípios a competência para agir na proteção do ambiente.
Mas uma emenda de última hora, de deputados da Amazônia, diz que a fiscalização ambiental só poderá ser feita pela esfera licenciadora. “Como são os Estados que licenciam desmatamento, se o cara podia desmatar 2 hectares e desmata 10, só quem vai poder multá-lo é o Estado”, diz Nilo Dávila, do Greenpeace. “Vai ser uma chuva de processos.”
O projeto de lei também determina que obras de impacto ambiental regional poderão ser licenciadas pelos Estados. Hoje o licenciamento é prerrogativa do Ibama.
O governo tem interesse na lei porque ela facilita a concessão de licenças para obras do PAC, como estradas – cujo impacto é muitas vezes limitado a um Estado.
Por isso, na semana passada, o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) elencou o projeto na lista das cinco prioridades do governo para votação no Senado neste fim de ano.
Ambientalistas afirmam que delegar aos Estados o licenciamento de obras de grande impacto ambiental é um equívoco, já que os órgãos ambientais estaduais muitas vezes não têm capacidade e estão mais sujeitos a ingerências políticas.
O projeto está com o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), que deve dar um parecer sobre a lei em breve. (Fonte: Claudio Angelo/ Folha.com)

fonte:http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2010/11/18/62973-projeto-de-lei-pode-aumentar-desmate-e-enfraquecer-ibama.html
Caroline Almeida Braga

sábado, 20 de novembro de 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Teste da Sustentabilidade: você é sustentável?

Conceito de Sustentabilidade:é a habilidade, no sentido de capacidade, de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. É uma característica ou condição de um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo. Em anos recentes, o conceito tornou-se um princípio, segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras, o que requereu a vinculação da sustentabilidade no longo prazo, um "longo prazo" de termo indefinido, em princípio.

Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja:

  • ecologicamente correto
  • economicamente viável
  • socialmente justo
  • culturalmente aceito


Agora que você entende direitinho o que é sustentabilidade,que tal fazer um teste para saber se você é sustentável?


O teste apresentado aqui foi desenvolvido pela Superinteressante:


Teste da Sustentabilidade: você é sustentável?






Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/simuladores/


Postado por:Bianca Leão

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Equilíbrio e Desequilíbrio


De modo geral, associa-se o termo "equilíbrio" a condições favoráveis, e, conseqüentemente, desequilíbrio, a condições desfavoráveis. Porém, quando se trata das leis naturais, não existe esse dualismo (certo, errado, bom, mau). A lei que governa a natureza é a lei da ação e reação. Em condições naturais os ecossistemas se mantêm dinamicamente equilibrados. Esse equilíbrio pode ser entendido como um conjunto de interações que buscam o estado menos energético. O equilíbrio nos ecossistemas é dinâmico, compensando entradas e saídas de materiais e energia. Quando há qualquer interferência externa, como a ação humana, pode-se aumentar a quantidade de matéria e energia nesse ecossistema, criando-se uma situação momentânea de desequilíbrio até que a matéria seja processada e a energia consumida. Pode-se citar o caso do lançamento de vinhaça aos rios: desequilibra-se o sistema, aumentando-se momentaneamente a quantidade de matéria orgânica na água, conseqüentemente aumentam as populações de bactérias, que por sua vez, consomem o oxigênio dissolvido na água, causando a morte de peixes. Depois de consumida e decomposta essa matéria orgânica, diminuem as populações de bactérias, é incorporado oxigênio à água por movimentação e atividade fotossintética, cessa a mortalidade de peixes. Cessou o desequilíbrio, alcançando-se um novo estado de equilíbrio, com diminuição das populações de peixes. Se houver novo lançamento de vinhaça, ocorrerá todo o processo novamente.O desequilíbrio pode ser causado também pela diminuição da quantidade de matéria e energia do sistema, com uma queimada, por exemplo. Nesse caso, enquanto houver combustível e condições atmosféricas favoráveis haverá combustão. Cessado o fogo, terá sido alcançado um novo estado de equilíbrio, com os sobreviventes. Se houver sementes e outros propágulos suficientes as espécies irão se regenerar, gerando um novo estado de equilíbrio. Se houver reincidência do fogo, o processo tornará a ocorrer. As perturbações constantes poderão levar à extinção de algumas ou todas as espécies, porém sempre serão alcançados novos níveis de equilíbrio. Essas perturbações introduzidas no ambiente pelo aumento ou diminuição da quantidade de matéria e energia podem provocar desequilíbrio momentâneo, e esse estado de desequilíbrio poderá durar tanto tempo quanto durar a interferência. O que o bicho homem precisa reconhecer é que, em conseqüência, os novos níveis de equilíbrio alcançados, podem ser desfavoráveis ao nosso bem estar e até à nossa sobrevivência. Considerando-se, por exemplo, os efeitos de uma catástrofe nuclear, o equilíbrio alcançado deverá excluir a maioria das espécies, inclusive a nossa.É preciso perceber que não somos necessários para o "equilíbrio ambiental" e que ele ocorrerá independente de nossas ações.É importante refletir, no entanto, que nós somos a única espécie que pode alterar drasticamente as condições ambientais, e, se pretendemos viver em harmonia com outras espécies, nesse planeta, é necessário começar a planejar nossas ações, tendo em vista que a lei da ação e reação, que governa o universo.
fonte:www.educacaoambiental.com.br
Glayce Nayara 

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Comida sustentável



A antropóloga Lívia Barbosa conta quais são os critérios mais adotados por empresas e consumidores diretos na escolha dos alimentos
Ao lado de preço e qualidade, serão as perguntas do consumidor do século 21:
Quais seus critérios de escolha no consumo de alimentos? E quais os critérios que serão mais incorporados pelos consumidores neste século 21 e, consequentemente, por produtos e empresas?

Preço, qualidade e marca ainda respondem à primeira questão, mas, como resposta da segunda despontam sustentabilidade, valor de origem e saudabilidade. Valores cuja importância tende a crescer a cada ano deste século de mudanças na sociedade mundial, transformações demográficas profundas, alterações no mundo do trabalho, preocupação crescente com a saúde e aquecimento global.

Mais: a responsabilização individual pelo consumo também tende a aumentar ao mesmo tempo em que o Estado tende a regular ainda mais o mercado de alimentos, o que pode tornar menos flexível a vida cotidiana e mesa sobretudo de nossos filhos e netos.

O diagnóstico é da antropóloga Lívia Barbosa, diretora de pesquisa do Centro de Altos Estudos da Propaganda e Marketing da Escola Superior de Propaganda e Marketing (CAEPM/ESPM), doutora em antropologia social e integrante do Conselho Acadêmico do Instituto Akatu.

Lívia participou do painel de abertura do 1º Seminário "Tendências do Consumo Contemporâneo", promovido pelo CAEPM/ESPM em parceria com a Toledo e Associados e Enzo Donna Food Service, nos dias 8 e 9 de junho.

“A responsabilidade individual estará em alta, o que pode alterar até nossa relação com planos de saúde, que podem criar dificuldades na cobertura de doenças de origem alimentar, como obesidade e cardiovasculares. Também o Estado tende a regular mais fortemente o dia a dia, tanto do produtor e do distribuidor como do consumidor”, disse a antropóloga na palestra “O prato nosso de cada dia: tensões e inovações no comer contemporâneo”.

Enzo Donna, diretor da ECD Consultoria, especializada em food service, e coordenador dos Distribuidores Especializados em Food Service (Diefs), dividiu o painel com Lívia e apresentou a palestra “Tendências na alimentação fora de casa e no Food Service”.

Ele apontou que o setor dos serviços de alimentação (hotéis, bares, restaurantes, deliveries, lanchonetes, fast foods) é um dos mercados com maior potencial de crescimento no país e hoje já movimenta um negócio de R$ 443 milhões por dia, quase R$ 162 bilhões por ano.

Segundo Donna, os estabelecimentos do setor têm procurado se adaptar aos imperativos da sustentabilidade e têm investido em embalagens recicláveis e biodegradáveis, de menor volume e com rótulos mais informativos para o consumidor. Este, por sua vez, pode acelerar esse processo de inovação optando por empresas mais comprometidas com a saudabilidade, a origem, a qualidade e os processos sustentáveis de produção, transformação e distribuição dos alimentos no momento do consumo e o descarte adequado das sobras eventuais e das embalagens.

“As pessoas tendem a comer cada vez mais fora de casa. Cozinhar em casa será mais um ato social e menos uma atividade cotidiana. E os serviços, em geral, têm oferecido mais variedade de sabores, com redução de desperdício”, disse Donna.

A gente não quer só comida
Lívia discorreu sobre a divisão que faz em saudabilidade funcional e saudabilidade holística dos alimentos. Na primeira os consumidores valorizam o lado saudável contido nos elementos constitutivos da alimentação. “É a ênfase no alimento não na comida”, define Lívia. Uma abordagem impulsionada sobretudo pelo aumento da longevidade, das doenças cardiovasculares e da “globesidade” (o aumento global do número de obesos).

Na saudabilidade holística, “somos o que comemos”, destaca-se a relevância e a interdependência da comida, com destaque para a preocupação ambiental e a produção da agricultura familiar e agricultura orgânica.

Segundo a antropóloga, o mercado de orgânicos cresceu 200% nos últimos anos, mas o Brasil, os demais emergentes e o mundo pobre ainda engatinham nesse negócio. EUA, Canadá, Japão e Europa concentram 97% do consumo mundial de orgânicos. “Na Alemanha, 80% da ‘baby food’ é orgânica.”

A origem dos alimentos será cada vez mais valorizada, seja por fruição do sabor do alimentos, por política e ética de sustentabilidade e comércio justo ou por preocupação com rastreabilidade.

A comida engole a sala

Como antropóloga, Lívia destacou que a tendência da mesa do século 21 também leva a uma ressignificação e estetização da cozinha. “A nova cozinha surge como espaço de lazer, com novos donos: os homens, que entram ‘armados’ para o espetáculo.”

O design e a tecnologia invadem pias, fornos e fogões; há uma diluição da separação entre sala e cozinha, que passa a ser o ambiente principal da casa. “O convidado não chega mais só para jantar, mas para ‘assistir’ à preparação.”

No 1º Seminário "Tendências do Consumo Contemporâneo", foram discutidas também “As transformações no Morar”, “Tendências no Agronegócio, na Gastronomia e nas Embalagens” e “Tendências do Consumo com o Uso das Novas Mídias”.


fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/saude/comida-sustentavel-onde-veio-como-foi-feita-saudavel-568986.shtml 

por: Kenya Paiva

domingo, 14 de novembro de 2010

QUIMICA VERDE

Oi gente!!!!!!

hoje estou postando um artigo que fala da Quimica verde, muito interessante, mostra um ramo novo da quimica que procura o desenvolvimento autosustentável.
Vale a pena conferir.


“Química Verde consiste na utilização de um conjunto de princípios que reduzem ou
eliminam o uso ou a geração de substâncias perigosas durante o planejamento, manufatura e aplicação de produtos químicos”.
 
Tecnologia limpa, prevenção primária e redução na fonte. Entre outros termos já utilizados em química ambiental, Química Verde é o mais utilizado atualmente e talvez por ser o mais forte entre os demais, foi adotado pela IUPAC. Química Verde associa o desenvolvimento na química com o objetivo cada vez mais procurado pelo homem moderno: o desenvolvimento auto-sustentável. 
Agência de proteção Ambiental (EPA Environmental Protection Agency ) tem uma definição mais objetiva: “Química Verde é o uso da química para prevenir a poluição. Mais especificamente, é o planejamento de produtos e processos químicos que sejam saudáveis ao meio ambiente”.
Durante um período de grande desenvolvimento das indústrias de sínteses e de preparações químicas, das mais variadas e importantes, todos ignoravam completamente o que viria a ser poluição ou poluentes. Estas substâncias envenenaram nossas plantações, nossas cidades e quase destruíram a proteção da camada de ozônio. Atitudes urgentes são necessárias porque já não é mais suficiente apenas não poluir, precisamos de ações mais positivas para limpar a terra doente e envenenada.
Já existem atitudes sérias sendo tomadas no sentido de combater os problemas ambientais mais graves que afetam nosso ecossistema: como a poluição das águas e da atmosfera, o aquecimento global do planeta, e o buraco na camada de ozônio. Em 1999 foi lançada uma nova revista científica exatamente com o nome de Green Chemistry, lançada pela Royal Society of Chemistry, ligada à Universidade de York, na Inglaterra. Os editores planejaram cuidadosamente um material que seja um veículo de informações das atividades e interesses dos aspectos químicos e tecnológicos, tanto dos setores acadêmicos quanto dos industriais, com publicações e comunicações de resultados de pesquisas científicas pertinentes.

A Química Verde surgiu então para que se tenha um planejamento e replanejamento de sínteses químicas e produtos químicos com objetivos claros de evitar a poluição e conseqüente resolução de problemas ambientais. Surgiram assim, recentemente, trabalhos que definem os princípios elementares da Química Verde. Doze tópicos precisam ser levados em conta quando se pretende implementar a Química Verde em uma indústria ou instituição de ensino ou pesquisa na área de Química:
1 – Prevenção – Evitar a produção de resíduo é melhor do que limpá-lo após sua geração.
2 – Economia de Átomos – Deve-se procurar metodologias sintéticas que maximizem a incorporação de todos os materiais de partida no produto final.
3 – Síntese de Produtos Menos Perigosos – Sempre que praticável a síntese de um produto, deve-se utilizar e gerar substâncias de pouca ou nenhuma toxidade à saúde do homem ou do ambiente.
4 – Desenho de Produtos Seguros – De tal modo que realize a função desejada e ao mesmo tempo não sejam tóxicos.
5 – Solventes e Auxiliares mais Seguros - O uso de solventes, agentes de separação, secantes, etc, são necessários sempre que possível e quando utilizados devem ser inócuos.
6 – Busca pela Eficiência de Energia - Verificar antes os impactos ambientais e econômicos e minimizá-los, sempre que possível. Conduzir os processos em temperatura e pressão ambientes.
7 – Uso de Fontes Renováveis de Matéria-Prima – A utilização de matérias-primas renováveis escolhidas em detrimento de fontes não renováveis, sempre que econômica e tecnicamente viável.
8 – Evitar a Formação de Derivados – Evitar etapas que requerem reagentes adicionais que podem gerar resíduos.
9 – Catálise – Reagentes catalíticos são melhores que reagentes estequiométricos.
10 – Desenho da Degradação – Os desenhos dos produtos químicos podem ser de tal modo que, ao final de sua função, se fragmentem em produtos inócuos e não persistam no meio ambiente.
11 – Análise em Tempo Real para a Prevenção da Poluição – Será necessário o desenvolvimento futuro de metodologias que viabilizem um monitoramento e controle dentro do processo, em tempo real, antes da formação de substâncias nocivas.
12 – Química Intrinsecamente Segura para a Prevenção de Acidentes- As substâncias, bem como a maneira pela qual uma substância é utilizada em um processo químico, devem ser escolhidas a fim de minimizar o potencial para acidentes químicos, incluindo vazamentos, explosões e incêndios.
Conclui-se que a utilização efetiva e cotidiana da Química Verde é ainda um grande desafio a ser vencido. Para isso, é necessário que se tenham indivíduos conscientes em um desenvolvimento sustentável, regulamentação de leis rígidas para o meio ambiente e desenvolvimento de processos verdes mais econômicos.



Fonte:CURSO FORMAÇÃO CONTINUADA CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS. Disponivel em: http://www.ccmn.ufrj.br/curso/trabalhos/pdf/quimica-trabalhos/quimica_meioambiente/quimicaeamb2.pdf. Acesso: 14 de nov. de 2010

FERNANDA B.

sábado, 13 de novembro de 2010

Lixo Eletronico

O lixo eletronico é cada vez um risco maior para o meio ambiente, o consumismo desenfreado faz com que as pessoas troquem seus eletronicos por modelos mais novos em um curto tempo. Hoje ja existe a reciclagem dos eletronicos e empresas lucram bastante com isso, desse lixo pode-se retirar metais preciosos que serão rutilizados nas industrias. Segue uma materia falando sobre o crescimento desse mercado, o que é uma boa noticia, sinal de que esses materiais não irão para o meio ambiente.


Mercado de lixo eletrônico deve triplicar em cinco anos

“Garimpeiros” têm procurado ouro e prata dentro de computadores

Getty ImagesGetty Images
No lixo eletrônico, são encontrados metais como ouro, prata, cobre e alumínio

Melhores tecnologias e regras de meio-ambiente mais exigentes reduziram o tempo de vida de muitos aparelhos eletrônicos. Além das empresas que fabricam os novos produtos, quem também se aproveita desse mercado é a indústria de lixo eletrônico, que deve crescer três vezes e atingir os R$ 26 bilhões (US$ 15 bi) nos próximos cinco anos. Para as maiores empresas de gestão de resíduos – Waste Management, Waste Connections, Republic Services e IESI-BFC – o lixo eletrônico é apenas uma parte dos resíduos sólidos que elas aproveitam. Apesar disso, muitas estão se esforçando para crescer no setor eletrônico.
De acordo com o analista Bradley Meeks, da Morningstar, “é uma parte pequena do negócio, mas pode crescer ao longo do tempo".
Como a China tem dificultado as exportações de alguns materiais – o país oriental produz mais de 90% dos metais usados em lasers, supercondutores e computadores –, aumentou o interesse pela extração de metais preciosos de lixo eletrônico – algo conhecido como garimpo urbano.
Metais recuperados do lixo eletrônico vão desde ouro, prata, cobre e alumínio, até metais mais raros, como platina, gálio, índio e paládio.
Os metais mais preciosos são encontrados em CPUs, celulares e servidores, segundo John Shegerian, presidente-executivo da Electronic Recyclers International, uma das maiores recicladoras privadas de produtos eletrônicos.
A Waste Management, maior empresa de reciclagem de resíduos nos Estados Unidos, opera 200 centros de coleta de produtos eletrônicos e planeja ter pontos de coleta em todo o país. Dos oito centros que opera, três vêm de aquisições da companhia, segundo o vice-presidente de reciclagem e marketing da Waste Management, Matt Coz.
- Esperamos crescer ativamente nesse setor e continuamos avaliando ambas as oportunidades orgânicas e de aquisição.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A terra cada dia mais poluída

Ei pessoal!
Postei um video muito legal,onde podemos refletir se realmente queremos um mundo como esse..
Cheio de lixo..

fonte: www.youtube.educacaoambiental.com.br
Glayce Nayara

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Horta de Tempero em Vasos

Para quem quer ter uma horta e não tem espaçao em casa. Uma ideia facil para quem quer alimentos mais saudaveis sem contaminação de pesticidas. Cultivadas por nos mesmos.


http://www.youtube.com/watch?v=TATbyhqkVAA&p=2A11AED83C14BCE3&feature=BF&index=11

Caroline Almeida

Preserve o que é nosso

Ei galera!
Quando falamos em educação ambiental não podemos nos esquecer do aquecimento global..
Pois o que esta acontecendo no planeta é simplesmente por causa do homem.
Não se esqueça de preservar o que é nosso..
Aquecimento Global
Segundo os cientistas, nossas ações cotidianas contribuem significativamente com as emissões de gases de efeito estufa (GEE), como o CO2, o gás metano e o óxido nitroso, que são lançados, em quantidades enormes, ininterruptamente na atmosfera terrestre.
Estes gases, além de causar danos à nossa saúde, contribuem para o Aquecimento Global e para as Mudanças Climáticas comprometendo não só a nossa, mas a existência de todos os demais seres vivos e o equilíbrio da Terra.
O chamado “efeito estufa” é um fenômeno natural que, em condições normais, possibilita a manutenção da biodiversidade e da vida no Planeta. Por causa do nosso modo de vida, temos emitido quantidades cada vez maiores de gases para atmosfera, aquecendo a Terra perigosamente e desequilibrando todo o sistema climático.
Quando falamos do nosso modo de viver, estamos nos referindo à forma que nos locomovemos, ao modo como descartamos o nosso lixo, aos produtos e serviços que consumimos. Você já pensou sobre os processos de produção relacionados às escolhas que fazemos, como, por exemplo, a extração e manejo dos recursos naturais necessários para produção de determinado bem de consumo.
Todos os dias ouviram falar dos impactos decorrentes do manejo inadequado dos recursos naturais que deixam para trás passivos como ar poluído, água contaminada e solo improdutivo, além disso. Neste século XXI, o Aquecimento Global, e as Mudanças Climáticas decorrentes dessas alterações, já deixam marcas catastróficas em todo o mundo. Enchentes, secas, inundações, ciclones e furacões vêm tirando vidas e provocando enormes prejuízos sociais, econômicos e ambientais que, cada vez mais gravemente, afetam todos os habitantes do Planeta, principalmente aqueles que vivem em situação mais vulnerável.
Pense nisso!
fonte:www.educacaoambiental.com.br
Glayce Nayara