domingo, 14 de novembro de 2010

QUIMICA VERDE

Oi gente!!!!!!

hoje estou postando um artigo que fala da Quimica verde, muito interessante, mostra um ramo novo da quimica que procura o desenvolvimento autosustentável.
Vale a pena conferir.


“Química Verde consiste na utilização de um conjunto de princípios que reduzem ou
eliminam o uso ou a geração de substâncias perigosas durante o planejamento, manufatura e aplicação de produtos químicos”.
 
Tecnologia limpa, prevenção primária e redução na fonte. Entre outros termos já utilizados em química ambiental, Química Verde é o mais utilizado atualmente e talvez por ser o mais forte entre os demais, foi adotado pela IUPAC. Química Verde associa o desenvolvimento na química com o objetivo cada vez mais procurado pelo homem moderno: o desenvolvimento auto-sustentável. 
Agência de proteção Ambiental (EPA Environmental Protection Agency ) tem uma definição mais objetiva: “Química Verde é o uso da química para prevenir a poluição. Mais especificamente, é o planejamento de produtos e processos químicos que sejam saudáveis ao meio ambiente”.
Durante um período de grande desenvolvimento das indústrias de sínteses e de preparações químicas, das mais variadas e importantes, todos ignoravam completamente o que viria a ser poluição ou poluentes. Estas substâncias envenenaram nossas plantações, nossas cidades e quase destruíram a proteção da camada de ozônio. Atitudes urgentes são necessárias porque já não é mais suficiente apenas não poluir, precisamos de ações mais positivas para limpar a terra doente e envenenada.
Já existem atitudes sérias sendo tomadas no sentido de combater os problemas ambientais mais graves que afetam nosso ecossistema: como a poluição das águas e da atmosfera, o aquecimento global do planeta, e o buraco na camada de ozônio. Em 1999 foi lançada uma nova revista científica exatamente com o nome de Green Chemistry, lançada pela Royal Society of Chemistry, ligada à Universidade de York, na Inglaterra. Os editores planejaram cuidadosamente um material que seja um veículo de informações das atividades e interesses dos aspectos químicos e tecnológicos, tanto dos setores acadêmicos quanto dos industriais, com publicações e comunicações de resultados de pesquisas científicas pertinentes.

A Química Verde surgiu então para que se tenha um planejamento e replanejamento de sínteses químicas e produtos químicos com objetivos claros de evitar a poluição e conseqüente resolução de problemas ambientais. Surgiram assim, recentemente, trabalhos que definem os princípios elementares da Química Verde. Doze tópicos precisam ser levados em conta quando se pretende implementar a Química Verde em uma indústria ou instituição de ensino ou pesquisa na área de Química:
1 – Prevenção – Evitar a produção de resíduo é melhor do que limpá-lo após sua geração.
2 – Economia de Átomos – Deve-se procurar metodologias sintéticas que maximizem a incorporação de todos os materiais de partida no produto final.
3 – Síntese de Produtos Menos Perigosos – Sempre que praticável a síntese de um produto, deve-se utilizar e gerar substâncias de pouca ou nenhuma toxidade à saúde do homem ou do ambiente.
4 – Desenho de Produtos Seguros – De tal modo que realize a função desejada e ao mesmo tempo não sejam tóxicos.
5 – Solventes e Auxiliares mais Seguros - O uso de solventes, agentes de separação, secantes, etc, são necessários sempre que possível e quando utilizados devem ser inócuos.
6 – Busca pela Eficiência de Energia - Verificar antes os impactos ambientais e econômicos e minimizá-los, sempre que possível. Conduzir os processos em temperatura e pressão ambientes.
7 – Uso de Fontes Renováveis de Matéria-Prima – A utilização de matérias-primas renováveis escolhidas em detrimento de fontes não renováveis, sempre que econômica e tecnicamente viável.
8 – Evitar a Formação de Derivados – Evitar etapas que requerem reagentes adicionais que podem gerar resíduos.
9 – Catálise – Reagentes catalíticos são melhores que reagentes estequiométricos.
10 – Desenho da Degradação – Os desenhos dos produtos químicos podem ser de tal modo que, ao final de sua função, se fragmentem em produtos inócuos e não persistam no meio ambiente.
11 – Análise em Tempo Real para a Prevenção da Poluição – Será necessário o desenvolvimento futuro de metodologias que viabilizem um monitoramento e controle dentro do processo, em tempo real, antes da formação de substâncias nocivas.
12 – Química Intrinsecamente Segura para a Prevenção de Acidentes- As substâncias, bem como a maneira pela qual uma substância é utilizada em um processo químico, devem ser escolhidas a fim de minimizar o potencial para acidentes químicos, incluindo vazamentos, explosões e incêndios.
Conclui-se que a utilização efetiva e cotidiana da Química Verde é ainda um grande desafio a ser vencido. Para isso, é necessário que se tenham indivíduos conscientes em um desenvolvimento sustentável, regulamentação de leis rígidas para o meio ambiente e desenvolvimento de processos verdes mais econômicos.



Fonte:CURSO FORMAÇÃO CONTINUADA CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS. Disponivel em: http://www.ccmn.ufrj.br/curso/trabalhos/pdf/quimica-trabalhos/quimica_meioambiente/quimicaeamb2.pdf. Acesso: 14 de nov. de 2010

FERNANDA B.

Um comentário:

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