Quando falamos em educação ambiental não podemos nos esquecer do aquecimento global..
Pois o que esta acontecendo no planeta é simplesmente por causa do homem.
Não se esqueça de preservar o que é nosso..
Aquecimento Global
Segundo os cientistas, nossas ações cotidianas contribuem significativamente com as emissões de gases de efeito estufa (GEE), como o CO2, o gás metano e o óxido nitroso, que são lançados, em quantidades enormes, ininterruptamente na atmosfera terrestre.
Estes gases, além de causar danos à nossa saúde, contribuem para o Aquecimento Global e para as Mudanças Climáticas comprometendo não só a nossa, mas a existência de todos os demais seres vivos e o equilíbrio da Terra.
O chamado “efeito estufa” é um fenômeno natural que, em condições normais, possibilita a manutenção da biodiversidade e da vida no Planeta. Por causa do nosso modo de vida, temos emitido quantidades cada vez maiores de gases para atmosfera, aquecendo a Terra perigosamente e desequilibrando todo o sistema climático.
Quando falamos do nosso modo de viver, estamos nos referindo à forma que nos locomovemos, ao modo como descartamos o nosso lixo, aos produtos e serviços que consumimos. Você já pensou sobre os processos de produção relacionados às escolhas que fazemos, como, por exemplo, a extração e manejo dos recursos naturais necessários para produção de determinado bem de consumo.
Todos os dias ouviram falar dos impactos decorrentes do manejo inadequado dos recursos naturais que deixam para trás passivos como ar poluído, água contaminada e solo improdutivo, além disso. Neste século XXI, o Aquecimento Global, e as Mudanças Climáticas decorrentes dessas alterações, já deixam marcas catastróficas em todo o mundo. Enchentes, secas, inundações, ciclones e furacões vêm tirando vidas e provocando enormes prejuízos sociais, econômicos e ambientais que, cada vez mais gravemente, afetam todos os habitantes do Planeta, principalmente aqueles que vivem em situação mais vulnerável.
Pense nisso!
fonte:www.educacaoambiental.com.br
Glayce Nayara
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUE PRECISAMOS NO SÉCULO XXI
ResponderExcluirUma frase ouvida recentemente de um ativista ambiental – “atuamos sobre os efeitos e não sobre as causas” – sintetiza a tendência de, para simplificar a discussão, optamos por não assumir a plenitude do discussão, relegando a uma posição menor a necessidade de encontrar soluções. Ou seja, “é melhor conviver com o problema do que gerar as soluções”.
Acredito que as duas frases é que definem, em relação à Educação Ambiental, a real necessidade de uma reflexão de alguma de suas bases.
Este contexto não é diferente em outros países (tomamos como base pesquisa que o NEPA realizou para a Associação Portuguesa de Educação Ambiental / ASPEA, comparando os resultados com pesquisa realizada para o MEC.
A proposta não está baseada em opiniões pessoais – em EA este tipo de postura vale muito, pois se admite “ter longa experiência na área” o que, em muitos casos, sem ter uma componente de “avaliação de resultados, fica restrita a “pensar que tudo vai bem, e não pode ficar melhor”.
A iniciativa do NEPA em “induzir uma reflexão sobre a EA do século passado e aquela que precisamos para o século XXI” tem nos revelado algumas resistências daqueles que partem do princípio que esta reflexão é um “processo de identificar e reconhecer falhas” e, deste modo, não tem interesse que isso ocorra. Entende-se esta “postura reativa”, mas a postura do NEPA deve ser entendida como de “aprimorar pontos” até hoje adotamos como paradigmas..
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Nosso grupo adota a postura de “sustentar posições” tendo como base dados pesquisados, e respeita as opiniões dos demais (não poderia ser diferente para quem pretende uma reflexão conjunta), mas que estas outras opiniões venham também lastreadas em fatos, de modo que seja possível comparar experiências em diferentes contextos.
Essa é uma postura que a sociedade não pode se negar a fazer sob pena de estar assumindo a idéia de que o princípio da prevenção não tem espaço no âmbito da Educação Ambiental.
Observando os valores financeiros alocados a Programas de Educação Ambiental ver-se – á que são valores altamente significativos, aportados pelos diferentes segmentos sociais, públicos e privados. Porém se, em contrapartida, tentamos identificar quantos destes programas tem propostas de avaliação de sua eficácia junto à comunidade ao qual o programa foi aplicado, teremos uma (também) significativa frustração.
Analisando pelos extremos, ou não há necessidade de “avaliar resultados de Programas de EA” ou está faltando que este aspecto seja obrigatório no processo de aprovação de tais programas.
Concordamos que os resultados de um programa dessa natureza só pode ser mensurados em um horizonte muito amplo de acompanhamento (gerações), mas não podemos aceitar que não se possa lançar mão de “avaliações em curto prazo” onde se tente mensurar a diferença – certamente positivo - entre o nível de percepção ambiental do segmento que irá receber o programa e aquele avaliado após sua conclusão.
Como, quase sempre, “o ótimo é o inimigo do bom”, não se aceita um encaminhamento “bom”, pois estamos à procura do encaminhamento “ótimo”, não se justifica..
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Vivemos tempos de um novo século, contexto que nos permite e exige a abertura das mentes para novas reflexões.
Já evoluímos muito na área da conscientização ambiental da sociedade, fato que se deve unicamente aos resultados da Educação Ambiental adotada no século XX, mas não há como prescindir da necessidade de reavaliar premissas, através de ações (boas e ótimas) que permitam estruturar um processo de avaliação contínua de resultados.
Roosevelt S. Fernandes
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br