segunda-feira, 8 de novembro de 2010

VAMOS LUTAR PELO DESMATAMENTO ZERO !

História do desmatamento no Brasil 
O desmatamento, também chamado de desflorestamento, nas florestas brasileiras começou no instante da chegada dos portugueses ao nosso país, no ano de 1500. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil na Europa, os portugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a confecção de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau-brasil era usada para tingir tecidos. 

Desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica
Desde então, o desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois da Mata Atlântica, foi a vez da Floresta Amazônica sofrer as conseqüências da derrubada ilegal de árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, empresas madereiras instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração ilegal. Um relatório divulgado pela WWF ( ONG dedicada ao meio ambiente ) no ano de 2000, apontou que o desmatamento na Amazônia já atinge 13% da cobertura original. O caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevive a cobertura original de 1500.
Embora os casos da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além da derrubada predatória para fins econômicos, outras formas de atuação do ser humano tem provocado o desmatamento. A derrubada de matas tem ocorrido também nas chamada frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a agricultura, muitos fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o plantio.

Urbanização e desmatamento 
O crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas verdes. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e pólos industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando os quatro cantos do país, estes projetos rodoviários provocam a derrubada de grandes faixas de florestas. 

Queimadas e incêndios 
Outro problema sério, que provoca a destruição do verde, são as queimadas e incêndios florestais. Muitos deles ocorrem por motivos econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas por lei, muitos fazendeiros provocam estes incêndios para ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo. Também ocorrem incêndios por pura irresponsabilidade de motoristas. Bombeiros afirmam que muitos incêndios tem como causa inicial as pontas de cigarros jogadas nas beiradas das rodovias.

No mundo 
Este problema não é exclusivo do nosso país. No mundo inteiro o desmatamento ocorreu e ainda está ocorrendo. Nos países em desenvolvimento, principalmente asiáticos como a China, quase toda a cobertura vegetal foi explorada. Estados Unidos e Rússia também destruíram suas florestas com o passar do tempo.

As ações contra o desmatamento 
Embora todos estes problemas ambientais estejam ainda ocorrendo, verifica-se uma diminuição significativa em comparação ao passado. A consciência ambiental das pessoas está alertando para a necessidade de uma preservação ambiental. Governos de diversos países e ONGs de meio ambiente tem atuado no sentido de criar legislações mais rígidas e uma fiscalização mais atuante para combater o crime ecológico. As matas e florestas são de extrema importância para o equilíbrio ecológico do planeta Terra e para o bom funcionamento climático. Espera-se que, no início deste novo século, o homem tome consciência destes problemas e comece a perceber que antes do dinheiro está a vida de nosso planeta e o futuro das gerações futuras. Nossos filhos têm o direito de viverem num mundo melhor.

Vale lembrar:
- O desmatamento numa determinada região pode provocar o processo de desertificação (formação de desertos e regiões áridas). Este processo vem ocorrendo no sertão nordestino e no cerrado de Tocantins nas últimas décadas. 


É por essas que a ong WWF "tá" com uma campanha chamada “desmatamento zero”, a idéia é lutar para que não tenha mais desmatamento até 2015.
O objetivo é mobilizar as pessoas para lutar pela redução do desmatamento até que ele se anule completamente em 5 anos. 

fonte: http://www.suapesquisa.com/desmatamento/
por: Kenya Paiva

domingo, 7 de novembro de 2010

TODOS OS OLHOS NA SERRA DA GANDARELA

OI PESSOAL!!

Hoje estou postando uma reportagem sobre a Serra da Gandarela que está no projeto Apolo, da mineradora Vale.O Projeto Apolo consiste na implantação de uma mina de minério de ferro cuja cava, área a céu aberto onde será extraído o minério, estará entre os municípios de Caeté e Santa Bárbara. De acordo com a empresa, o projeto prevê a construção de uma usina de beneficiamento, oficinas, pilhas de estéril (material sem valor econômico para a mineração), pátio de produtos e escritórios, entre outras instalações. Barragens de rejeitos também precisarão ser construídas para receber todo o material rejeitado do processo de beneficiamento do minério. A barragem ficará entre Caeté e Raposos. A companhia ainda pretende construir um ramal ferroviário com cerca de 20 Km de extensão para transportar o minério.

Vale a pena conferir e ler até o final!!! O artigo fala da importância da Serra e da sua preservação!!!

 
A Serra do Gandarela está localizada nos municípios de Caeté, Santa Barbara, Barão de Cocais, Rio Acima, Itabirito e Raposos na região metropolitana de Belo Horizonte, MG. Faz parte da Reserva da Biosfera do Espinhaço, e apresenta alguns dos habitats mais significativos de toda a cadeia. Diversos estudos acadêmicos, concluídos e em andamento, e a compatibilidade da área com as legislações municipais, estadual e federal vêm reforçar a vocação e a necessidade de proteção integral desta área.

Fazendo uma curva de mais de 180 graus, as cristas da serra são os vértices de um dos mais importantes sinclinais da região central de Minas Gerais e da Área de Proteção Ambiental Sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte (APA-SUL RMBH), criada para preservar a biodiversidade e os mananciais que abastecem toda a região. Os campos rupestres sobre cangas são os mais preservados de toda a região, constituindo a principal área de recarga do Sinclinal Gandarela, a abastecer vários córregos e ribeirões, de classes Especial e 1, das bacias dos rios Piracicaba/Doce e Velhas/São Francisco – este último, à montante da principal captação para o abastecimento público da RMBH.

Além de divisor das bacias hidrográficas dos rios Doce e São Francisco, o Gandarela forma um corredor ecológico natural com o Caraça, unindo as duas bacias.

Podemos considerar a região do Gandarela como a área mais extensa com tal diversidade de características e que ainda não apresenta a exploração maciça de seus recursos minerais e a interferência urbana. A Mata Atlântica, no interior e nas vertentes exteriores da serra, é a maior e mais preservada de toda a região. Juntamente com os campos rupestres e os campos de altitude, guarda uma rica diversidade de flora e fauna, que abriga espécies endêmicas e em extinção, além de uma das maiores geodiversidades da região do Quadrilátero Ferrífero. Mais de 50 cavernas já foram cadastradas e um sítio Paleontológico de grande importância (constituído de depósitos sedimentares da idade terciária, ocorrência única de três unidades continentais empilhadas, do Eoceno Superior, Oligoceno e Mioceno Inferior).

Trata-se finalmente de uma área mediterrânea entre referências fundamentais da topografia regional (Serra do Caraça, Serra da Piedade, Pico do Itacolomi e Pico do Itabirito) e da porção Leste do Quadrilátero, possivelmente a mais pujante do conjunto dos povoamentos originários do Ciclo do Ouro na região.

Diante da importância da área acima exposta e o apoio das comunidades do entorno e da região metropolitana, as entidades abaixo relacionadas e o Projeto Manuelzão-UFMG, solicitam a criação do Parque Nacional Gandarela, conforme a proposta-justificativa, acesse o Blog:

serradagandarela.blogspot.com/2009/11/proposta-de-criacao-do-parque-nacional.html

Entidades apoiadoras desta solicitação:

• Associação de Artesões e Artistas de Caeté
• Associação do Bairro Matadouro - Raposos
• Associação Brasileira das Vítimas de Danos Causados pela Mineração ABRAVIM
• ASCAR – Associação de Catadores de Recicláveis de Raposos
• Associação Comunitária Nossa Senhora da Piedade
• Associação Comunitária Quintas da Serra - Caeté
• Arca amaserra
• Articulação Popular do São Francisco
• CONLUTAS/MG
• Diretório Central dos Estudantes - UFMG
• Entidade Nacional dos Estudantes de Biologia – GTP Meio Ambiente
• Instituto Guaicuy - SOS Rio das Velhas
• Instituto de Estudos Pró-Cidadania – PRÓ-CITTÁ
• Movimento Artístico Cultural e Ambiental de Caeté – MACACA
• Movimento pelas Serras e Águas de Minas
• OSIPE Conexão Cidadã
• ONG Amigos da Natureza
• ONG Caminhos da Serra
• ONG Grão
• ONG LEÃO
• ONG Verde Novo Rio das Velhas
• ONG Mineiridade em Pencas
• Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas
• Sociedade Pró-Melhoramentos do Bairro São Geraldo - SOPROGER
• SOS Serra da Piedade


A importância biológica da região da Serra do Gandarela, que abrange os municípios de Caeté, Santa Barbara, Barão de Cocais, Rio Acima, Itabirito e Raposos na região metropolitana de Belo Horizonte, é reconhecida nacionalmente. Essa importância foi destacada pelo projeto “Avaliação e Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade da Mata Atlântica e Campos Sulinos”, desenvolvido no período de 1997 a 1999 pelo Ministério do Meio Ambiente e instituições parceiras, no âmbito do “Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira” – PROBIO. Neste projeto, 198 especialistas indicaram áreas e ações prioritárias para conservação da diversidade biológica da Mata Atlântica e dos Campos Sulinos. Entre essas áreas, a região do Quadrilátero Ferrífero, onde está localizada a Serra do Gandarela foi indicada como área de extrema importância biológica, mostrando a relevância de se conservar remanescentes significativos de Mata Atlântica ainda existentes, e com alto nível de integridade ambiental. A região apresenta grande heterogeneidade de ecossistemas, incluindo porções bem conservadas de Campos Rupestres. Verifica-se ainda a ocorrência de espécies endêmicas da região e grande riqueza biológica.

No nível estadual, a importância biológica do território abrangido pela Serra do Gandarela também foi destacada pelo projeto “Definição de Prioridades para Conservação da Biodiversidade do Estado de Minas Gerais”, desenvolvido em 1998 e 2005 pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais (SEMAD) e instituições parceiras. Os 121 especialistas que participaram da primeira edição do projeto, em 1998, projeto indicaram a região do Quadrilátero Ferrífero, onde está localizada a Serra do Gandarela como prioritária para conservação da biodiversidade da Mata Atlântica de Minas Gerais. A ocorrência de endemismos de anfíbios e plantas, ocorrência de aves de distribuição restrita, a ocorrência de aves, mamíferos e plantas ameaçadas de extinção, além da alta riqueza de foram as justificativas para a indicação do Quadrilátero Ferrífero como de extrema importância biológica. Entre as recomendações indicadas para conservação desta área estava a implementação do plano de gestão da APA Sul e a criação de Unidade de conservação de uso indireto. As principais pressões antrópicas identificadas para a região foram o desmatamento, a expansão urbana, a mineração e o turismo (Costa et al., 1998).

Na segunda edição do projeto, em 2005, a importância da região do Quadrilátero Ferrífero foi novamente reconhecida pelos especialistas, que destacaram a ocorrência de ambiente único no Estado (campos ferruginosos). Entre as ações de conservação, novamente foi recomendado a criação de um idades de conservação na região (Drummond et al., 2005).

Referências bibliográficas:

Costa, C.M.R., Herrmann, G.; Martins, C.S.; Lins, L.V & Lamas, I.R. (orgs). 1998. Biodiversidade em Minas Gerais: um atlas para sua conservação. Fundação Biodiversitas, Belo Horizonte. 94p.

Drummond, G.M.; Soares, C.S.; Machado, A.B.M.; Sebaio, F.A. & Antonini, Y. (orgs). 2005. Biodiversidade em Minas Gerais: um atlas para sua conservação. Segunda edição. Fundação Biodiversitas, Belo Horizonte. 222 p.
Ministério do Meio Ambiente, 2002. Avaliação e identificação de áreas de ações prioritárias para conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade nos biomas brasileiros. Brasília: MMA/SBF. 404p.
Fonte:http://rederiodasvelhas.ning.com/profiles/blogs/salve-enquanto-e-tempo-serra
Fernanda B.

SUSTENTABILIDADE


Esse é um tema muito discutido no momento,mas muitas pessoas ainda acham que é um mito. Nao vamos pensar assim, sustentabilidade é algo serio..colabore

Desenvolvimento Sustentável é mito?
Sustentável é aquilo que se pode manter, conservar; é o que pode permanecer e continuar, sem se esgotar, a partir dos processos de renovação, de conservação. Sustentabilidade existe no mundo natural, na reciclagem da matéria. Os elementos químicos que formam o ar atmosférico, as rochas, o solo e a água são utilizados inicialmente pelos produtores, passam pelas cadeias alimentares e os detritos, assim como os cadáveres, são decompostos pelos microorganismos, principalmente bactérias e fungos, sendo devolvidos ao ambiente e assim estão prontos para serem reutilizados, em um processo continuo. A reciclagem, palavra de ordem da natureza, é um dos fatores de equilíbrio e deveria ser imitado pela sociedade humana. Pensar em desenvolvimento sustentável requer, em primeiro lugar, refletir sobre qualidade de vida. Muitas pessoas traduzem qualidade de vida como quantidade de produtos a serem consumidos e acumulados pelos indivíduos. Ao mesmo tempo comparam a natureza a um grande supermercado, onde os produtos estão dispostos para serem tomados, independentemente de suas características e possibilidade de renovação, e de sua articulação com os demais itens nas outras prateleiras.  No entanto, percebe-se hoje, com mais clareza, que não existe espaço suficiente no planeta para abrigar toso o resíduo das atividades humanas. Esse resíduo, conhecido simplesmente como lixo, é o resultado de produção e consumo desenfreados, em nome de tecnologia, conforto e bem estar do ser humano. No entanto, começamos a nos defrontar com um grande problema, nem os princípios da reciclagem: reduzir, reutilizar e reciclar, se fosse bem seguido, poderiam nos livrar dos problemas do lixo. É preciso refletir, não somente nesses três importantes princípios, mas também em não gerar lixo.  Alem disso esbarramos no problema de esgotamento da biodiversidade, e degradação dos recursos naturais, solo e água em nome do crescimento populacional e conseqüentemente, expansão das fronteiras agrícolas, para sustento da população.
    Apesar de "desenvolvimento sustentável" ser tema de indiscutível importância, fala-se muito e pratica-se muito pouco. Ora, se degradamos solo onde devemos produzir alimento, e a água, que além de imprescindível à produção de alimento, é a essência de toda a vida do planeta, se continuamos a destruir ecossistemas naturais, se geramos e não conseguimos reciclar todo o resíduo que produzimos e poluímos o ambiente, contínua e ativamente, quais serão as conseqüências? É urgente lembrar que o planeta, com seus seis bilhões ou mais habitantes, será sempre a somatória de cada indivíduo! O dia para mudar de atitude, já está indo embora. Será que não vamos fazer nada?
Glayce Nayara 
fonte:www.redeambiental.com.br

sábado, 6 de novembro de 2010

Poluição Visual também é Impacto Ambiental




O meio ambiente equilibrado é um direito assegurado a todos pela Constituição Federal (artigo 225) e um bem fundamental das gerações atuais e futuras. No entanto, basta circular pelas ruas para constatar que a Lei ainda está longe de ser cumprida, principalmente no que se refere à poluição visual.


A poluição visual pode ser definida como os efeitos danosos resultantes dos impactos visuais causados por determinadas ações e atividades, a ponto de prejudicar a saúde, a segurança e o bem-estar da população; criar condições adversas às atividades sociais e econômicas; afetar desfavoravelmente a biota; afetar as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente.

Ela se caracteriza pelo excesso de elementos ligados à comunicação visual (como cartazes, anúncios, propagandas, banners, totens, placas, etc) dispostos em ambientes urbanos, especialmente em centros comerciais/shopping centers e de serviços.

Acredita-se que, além de promover o desconforto espacial e visual daqueles que transitam por estes locais, este excesso enfeia as cidades modernas, desvalorizando-as e tornando-as apenas um espaço de promoção do fetiche e das trocas comerciais capitalistas.

O problema, porém, não é a existência da propaganda, mas o seu descontrole.

Também é considerada poluição visual algumas atuações humanas sem estar necessariamente ligada à publicidade tais como o grafite, pichações, fios de eletricidade e telefônicos, as edificações com falta de manutenção, o lixo exposto não orgânico e outros resíduos urbanos.

FONTE: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=880198

Caroline Almeida

Quanto custa a sua rotina... em árvores



Olá pessoal!!!!


Estava pesquisando sobre emissões de carbono, e fiquei muito estigada com um simulador que achei, ele quantifica quantas árvores são necessárias para que uma pessoa neutralize sua emissão de carbono anual de acordo com seus hábitos de consumo e estilo de vida.


O nome dado a esta calculadora é: Iniciativa Verde 


Esta calculadora foi desenvolvida pela ONG The Green Initiative com a intenção de estimular o debate e a conscientização a respeito dos temas ambientais.


O nome em inglês da The Green Initiative é herança do enfoque inicial da organização, que nasceu em 2005, a partir do esforço de pesquisa e ação de uma equipe multidisciplinar. O interesse dos profissionais da ONG - implantar projetos que restaurem áreas da Mata Atlântica ciliar e que retardem os efeitos do aquecimento global - hoje é preocupação cada vez mais recorrente entre empresários e cidadãos brasileiros. 


Para calcular sua emissão é so ir:


Link da calculadora: www.iniciativaverde.org.br/pt/calculadora




Fonte: www.planetasustentavel.abril.com.br/simuladores/




Postado por: Bianca Leão

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

VERDE QUE TE QUERO VERDE

Benefícios da Arborização

Arborizar uma cidade não significa apenas plantar árvores em ruas, jardins e praças, criar áreas verdes de recreação pública e proteger áreas verdes particulares. Além disso, a arborização deve atingir objetivos de ornamentação, melhoria microclimática e diminuição da poluição, entre outros, como se pode verificar a seguir.
Redução da Temperatura
As árvores e outros vegetais interceptam, refletem, absorvem e transmitem radiação solar, melhorando a temperatura do ar no ambiente urbano. No entanto, a eficiência do processo depende das características da espécie utilizada, tais como a forma da folha, a densidade foliar e o tipo de ramificação. O vento também afeta o conforto humano e seu efeito pode ser positivo ou negativo, dependendo grandemente da presença de vegetação urbana. No verão, a ação do vento, retirando as moléculas de água transpiradas por homens e árvores, aumenta a evaporação. No inverno, significa um aumento do resfriamento do ar.
Redução da Poluição Urbana
As árvores no ambiente urbano têm considerável potencial de remoção de partículas e gases poluentes da atmosfera. No entanto, a capacidade de retenção ou tolerância a poluentes varia entre espécies e mesmo entre indivíduos da mesma espécie. Algumas árvores têm a capacidade de filtrar compostos químicos poluentes, como o dióxido de enxofre (SO2), o ozônio (O3) e o flúor. Mesmo considerando-se que as árvores podem agir com eficiência para minimizar os efeitos da poluição, isso só será possível por meio da utilização de espécies tolerantes ou resistentes. Os danos provocados pela poluição atmosférica podem ser muito significativos, dependendo principalmente das espécies utilizadas e dos índices de poluição.
Redução dos Ruídos
O nível de ruído excessivo nas cidades, provocado pelo tráfego e por diversas outras fontes, afeta psicológica e fisicamente as pessoas. A presença das árvores reduz os níveis da poluição sonora ao impedir que os ruídos e barulhos fiquem refletindo continuamente nas paredes das casas e edifícios, causando uma sensação de um som permanente, similar ao que sentimos ao falar numa sala vazia, sem móveis. Isto é, as árvores e suas folhas contribuem para absorver a energia sonora fazendo com que os sons emitidos desapareçam rapidamente.
O Valor de uma Árvore
Pode-se atribuir às árvores um valor sentimental, cultural ou histórico. Alguns deles são valores subjetivos, difíceis, portanto, de quantificar. A maioria das pessoas considera o fator estético como o principal na arborização urbana, em virtude da aparência das árvores ser direta e imediatamente perceptível, ao contrário dos demais benefícios.
As alterações que as árvores sofrem em função das estações do ano fazem com que estas se apresentem ora com flores, ora com folhas ou sem folhas. Estas modificações são importantes pela renovação da paisagem urbana. Elementos como textura, estrutura, forma e cor, inerentes às arvores, alteram o aspecto da cidade, quebrando a monotonia e a frieza típica das construções.
Outras qualidades que podem ser atribuídas às árvores urbanas são seu poder de interferir em microclimas e de reduzir a poluição, os ruídos e a temperatura. A estes atributos, associam-se as contribuições sociais, que podem ser definidas como a saúde física e mental do homem, as opções de recreação propiciadas pela arborização e o aumento do valor das propriedades em função da existência de árvores ou áreas verdes.
Por este conjunto de razões, é difícil estimar quanto vale uma árvore, mas a Associação Americana dos Engenheiros Florestais realizou um estudo comparativo que chegou a um valor estimado de US$ 273/árvore/ano. Considerando-se um tempo de vida de 50 anos e uma taxa de juros de 5% ao ano, o valor de uma árvore urbana chega à incrível marca de US$ 57.151.
Embora possam ser discutíveis estes valores, os custos de produção e manutenção de uma árvore somados aos seus custos ambientais poderão servir de bases para aplicação de multas pelas prefeituras. 

Fonte :Gestão Ambiental : http://www.rge-rs.com.br/gestao_ambiental/arborizacao_e_poda/beneficios.asp


por: Geraldo Junior

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Reciclar

EI PESSOAL
Vamos nos  e comecar a reciclar..
 O primeiro ato comeca dentro de casa..

O Cenário da Coleta Seletiva no Brasil


CEMPRE;
Ministério do Meio Ambiente; Ministério das Cidades 


A implantação da Coleta Seletiva no Brasil ainda é incipiente. 
São poucos os municípios que já a implantaram, como reconhecível nos dados 
da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, do IBGE, mas dados mais 
recentes mostram que este número vem se ampliando. 
Para traçar um breve cenário da situação atual da Coleta Seletiva no Brasil, 
pode-se dizer que:7% dos municípios têm programas de coleta seletiva
(CEMPRE, 2008) Embora o número de municípios seja, ainda, relativamente 
pequeno, são os maiores que adotam esta prática. De tal forma que estes 
representam aproximadamente 14% da população. Isto quer dizer que
• 405 municípios, com 26 milhões de habitantes, praticam a coleta seletiva.
Destes municípios 2% se localizam no Norte do país; 4% no Centro 
Oeste; 11% no Nordeste; 35% no Sul e 48% no Sudeste. 
A experiência desses municípios permite afirmar que a composiçãoos
dos resíduos geralmente denominados secos e que podem ser
reciclados é aproximadamente como indicada abaixo.
Material
% da Composição
Alumínio
1
Longa Vida
3
Diversos
3
Metais
9
Vidros
10
Rejeito
13
Plásticos
22
Papel e Papelão
39
O custo médio da coleta seletiva é cinco vezes maior que o 
da coleta convencional,numa proporção de R$ 376 x R$ 73. Pode-se dizer que 
as principais dificuldades encontradas pela grande maioria dos 
municípios são as seguintes:
• informalidade do processo - não há institucionalização
• carência de soluções de engenharia com visão social

• alto custo do processo na fase de coleta. 
Glayce Nayara
fonte:www.w.educacaoambiental.com.br